CICLO PERSONALIDADES DA DANÇA – PREMIADOS
Entrevista aos dois primeiros bailarinos da Companhia Nacional de Bailado a Filipa de Castro e o Carlos Pinillos.A FILIPA DE CASTRO nasceu em Lisboa e formou-se na Escola de Dança do Conservatório Nacional.

Foi convidada a integrar o elenco da Companhia Nacional de Bailado onde ascendeu a Primeira Bailarina em 2008.
A passagem pelo Royal Ballet da Flandres entre 2001 e 2003 foi determinante no seu crescimento como artista internacional.
Desde então que se apresenta regularmente, junto a Carlos Pinillos, em Galas e Festivais de Dança por todo o mundo.
Em 2006, junto a Carlos Pinillos, recebe o Prémio Bailarina Revelação da Associação Amigos da CNB pela sua interpretação em “Romeu e Julieta”
e em 2016 recebe, em Itália, o prestigiado Prémio Positano / Léonide Massine para Bailarina do Ano na Cena Internacional.
Grandes nomes da dança como Natalia Makarova, Alicia Alonso ou Alessandra Ferri foram, desde a sua criação, agraciados com este galardão. Em 2015 lança a linha de roupa de dança Filipa de Castro Collection, em parceria com Micaela Larisch.
E é mãe orgulhosa de dois rapazes.

O CARLOS PINILLOS juntou-se ao elenco da Companhia Nacional de Bailado em 2001.
Atrás de si, deixa 16 anos de lealdade ao Mestre Victor Ullate, com quem forjou as bases da longa e sólida carreira que ainda hoje mantém junto à sua partnenaire Filipa de Castro.
Foi artista convidado da Ópera de Praga, da Ópera de Istambul e da Ópera de Limoges e recebeu como reconhecimento o 1°Prémio do Concurso Internacional de Viena e em 2005 o Prémio “Um momento de Excelência”, concedido pela Associação dos Amigos da CNB.

Em 2016, junto a Filipa de Castro, recebe o Prémio Positano / Léonide Massine, passando a fazer parte duma lista extensa de grandes nomes como Rudolph Nureyev, Vladimir Vassiliev ou Margot Fonteyn.
Definido pela crítica do New York Times como “uma mistura interessante de pura técnica com forte contacto com o público”, o Carlos é um intérprete versátil.

Clássico, contemporâneo e flamenco cruzam na sua dança as suas linhas, para levar ao público esta arte que é de todos, na sua forma mais humana.